Terceiro dia de disputas terminou na Praça dos Ferroviários, em Mariana, Minas Gerais; Campeões serão conhecidos neste sábado, em Sabará
Foto: Léo Tavares/Corrosivo Filmes
Topo do Mundo... Imagem do 2º dia de prova nas belas trilhas nas montanhas das Minas Gerais
Mariana (MG) – O terceiro dia de disputas do Enduro da Independência comemorou nesta sexta-feira os 30 anos da prova nos arredores da famosa Estrada Real, que destaca as cidades históricas de Minas Gerais. O percurso teve início em Nova Lima e terminou na Praça dos Ferroviários, em Mariana, após 160 quilômetros de trilha pesada e muito calor. A briga pelo título da categoria Master continua acirrada e a decisão ficará mesmo para este sábado, quando será realizado o quarto e último dia da edição comemorativa do enduro de regularidade mais tradicional do país. Os pilotos têm pela frente mais 140 km de percurso, sendo que os campeões de todas as categorias serão conhecidos na Praça Mello Viana, em Sabará, na região metropolitana da capital Belo Horizonte.
Foto: Léo Tavares/Corrosivo Filmes
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Região de Itabirito |
De acordo com os resultados extra-oficiais, a classificação ficou ainda mais embolada na Master. O capixaba Jomar Grecco foi o vencedor do dia, assumindo o segundo lugar da classificação geral com 109 pontos. Com o quarto lugar de hoje, Rodrigo Amaral arrancou a liderança de Gianino Coscarelli, que cai para a terceira colocação – eles somam 115 e 109 pontos, respectivamente. Neste sábado, o roteiro passará pela Serra do Caraça, seguindo pelas localidades de Morro da Água Quente, Catas Altas e Caeté. Segundo a organização, em uma escala até 10, o nível de dificuldade será sete, o que faz com que qualquer deslize seja fatal para a decisão dos títulos.
Em 30 anos de história da prova, apenas um piloto esteve presente em todas as edições. Ao lado da esposa, Mônica Cury, o carioca Adhemar Euclydes de Souza é testemunha ocular de todas as evoluções em três décadas do esporte. “Hoje tudo é totalmente diferente dos outros anos. As motos evoluíram muito, no início tínhamos praticamente que desmontar e remontar os equipamentos no final do dia, para que não houvesse quebras no percurso. Os instrumentos de navegação, atualmente, possuem tecnologia de ponta. E as nossas roupas eram totalmente adaptadas antigamente, não havia nada específico para o enduro como hoje em dia. Usávamos calça jeans, joelheira de vôlei e camisa de goleiro, por conta das proteções”, relatou.