segunda-feira, 4 de abril de 2011

Na Imensidão da Vida

     Depois de muito tempo, fiz uma trilha light junto com os amigos, pois o coração pedia, a dor do braço dizia não... Mas, eu precisava andar de moto novamente.

A imensidão da vida

Indescritível... Sentir o vento batendo no corpo, aquele cheiro de mato, a paisagem das montanhas que vão sendo galgadas ao sabor da direção dos amigos, que ficaram a vontade em escolher o caminho a ser percorrido. Era êxtase, endorfina, vontade de andar de moto, era a paixão que fazia doer o peito, saudade de tudo que já havia feito nesses 23 anos de trilhas. Parecia que tudo era muito passageiro, e precisa mais do que nunca sentir que estava ali no meio do mato ao sabor das duas rodas. Essa sensação é o mais puro e desejado dos sentimentos humanos, a liberdade.
Mais porque essa invasão de sentimentos, numa trilha tão comum? Na verdade eu sabia, desde o dia anterior, que o meu Domingo seria diferente.
       Era inevitável, impossível ir para serra e não lembrar do companheiro que se foi... Em nossas prosas, sempre nos deparávamos com as mesmas vontades e alegrias que o esporte nos proporcionou, conseguimos por várias vezes dividir sorrisos por passar pelas mesmas situações. Sozinho lá atrás, devagar fui curtindo cada dificuldade dos obstáculos, ajudei amigos no sufoco, brinquei com eles, fiz várias fotos e registrava o que podia. Abri sorrisos para a vida, e me permitem dividir isso com vocês, que compartilham das mesmas vontades e alegrias que só esse esporte proporciona, tanto na chuva, quanto no tempo seco, no deserto ou na neve, na montanha e no planalto, no chão ou voando, não importa quantos obstáculos vão ter, ou se o caminho é pior possível, aí que fica bom! Assim é a vida, uma trilha cheia de caminhos diversos, difíceis e prazerosos que faz da gente o seu bel-prazer.


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