A lusitana PR5 da fábrica portuguesa AJP
foi colocada a prova em ambiente hostil
na Serra de Três Pontas
A PR5 , encarou muito bem as subidas da serra, o seu motor de 250cc injetado
mostrou que moto pode ser submetida a grandes desafios
Na foto, o piloto de Varginha Ernesto Maioline enrolando o cabo
A PR5 momentos antes de encarar a Serra ao fundo
No início todos acharam que veria uma moto bem parecida com as chinesas que se aventuraram
Nada disso! Todos foram unânimes quanto ao design e acabamento da moto.
Eu mesmo que fico atento aos detalhes, não achei nada desencaixado, a qualidade empregada e o
cuidado que tiveram com a PR foi de grande.
Boca do taque de combustível, que fica sobre o banco
O que poucos sabem, a AJP foi uma das primeiras fábricas adotar o tanque debaixo do banco,
onde geralmente se encontra a caixa de filtro
Veja a parte alaranjada, esse é o tanque
Mais por que o tanque nesse local? Bom isso faz com que o centro de gravidade da moto, seja diferente do convencional, o que melhora muito a ciclistica, ou seja, é muito mais fácil a pilotagem. a moto fica totalmente na mão, com eliminação do peso na suspensão dianteira. Assim você coloca a moto onde quer!
É claro que a suspensão da Sachs, uma das melhores do mundo, com dezenas de ajustes, faz toda a diferença nas trilhas. Isso somado ao conjunto e inovações tecnológicas faz da PR5 uma moto bem equilibrada
O Tiago "Chicri", conhecido por Chica Marquetti de Elói Mendes , testando a PR5
A PR5 é muito bonita, agrada a todos!
Um detalhe interessante é o da balança da suspensão traseira, que é peça única, não possui solda
Os freios são eficientes, o traseiro achei muito sensível
Eu percorri um longo trecho de trilha bem diversificado, subindo e descendo em meio a muita pedra
Como estou um pouco acima do peso, 90kg, a suspensão mostrou muito macia para ultrapassar alguns degraus, mais isso era uma questão de ajuste e adptar a moto ao meu perfil e claro, ao peso também!!
O motor da PR5 tem base nos propulsores das antigas Honda XR, 250, 400 e 600cc, só com uma diferença. AJP tem injeção eletrônica, que faz muito diferença... Ela regula alimentação de acordo com o ambiente em que se encontra a moto, pois muitas vezes, em lugares de maior altitude, as carburadas sofrem um pouco e as injetadas se adaptam também a qualidade da gasolina.
Aqui o Alberto da Moto Life, em sua PR5, procurando um meio para se livrar das trilhas pesadas
É Alberto, a gente te entende...
O motor da PR5, com a mão cheia não deixa o giro cair
O pessoal das trilhas que encontramos pelo caminho, ficaram muito curiosos com a máquina
que é novidade por aqui
O Alberto, levou a moto no trilhão de Três Corações, deu oportunidade para treeiros de outras regiões
também conhecer a AJP
Aqui o treeiro de São Tomé das Letras, que andou e gostou muito da moto.
Resumindo: A marca portuguesa surpreendeu muito e deixou boas impressões a todos, e é isso o que importa, não basta ser algo novo, tem que mostrar para que veio.
Agradeço a Moto Life pela oportunidade e a Equipe Cavucando de BH que ajudou na logística